O exemplo nordestino

O homem que deixou suas raízes no nordeste e o exemplo de amor à sua região.

O mestre

Tudo que você não sabe sobre o nosso Lua. Entrevistas e curiosidades.

E ao tocar sobre seu filho, ele diz:

"Eu não dei esse conselho a ele. Eu disse pra ele fazer música como passatempo."

E a humildade sempre prevaleceu

"Dinheiro eu não tenho. Quem guarda dinheiro eu acho que é um besta."

O imortal

Todas as homenagens ao rei do baião, você encontra aqui!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Uma relíquia do maior São João

E procurando sobre nosso rei, olha o que achamos.... E se notar no preço do ingresso ,é cobrado em CONTOS DE RÉIS, será que é antigo? rsrsrsrs


Postado por: Aluska Maria

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Cultura Nordestina - Tema constante em vestibulares II

* (Enem 2009 – Testes)

Iscute o que tô dizendo,
Seu dotô, seu coroné:
De fome tão padecendo
Meus fio e minha muié.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefa pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dêxe deserdado
Daquilo que Deus me deu.
               PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará,     2008 (fragmento).


A partir da análise da linguagem utilizada no poema, infere-se que o eu lírico revela-se como falante de uma variedade linguística específica. Esse falante, em seu grupo social, é identificado como um falante.
a) escolarizado proveniente de uma metrópole.

b) sertanejo morador de uma área rural.
c) idoso que habita uma comunidade urbana.
d) escolarizado que habita uma comunidade do interior do país.
e) estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tributo a Gonzaga

O show de Elba Ramalho, em Campina Grande, que estava previsto para começar às 23h foi antecipado para às 22h30. E, a cantora paraibana subiu ao palco do Parque do Povo pontualmente na noite deste sábado (23), véspera do Dia de São João. Ela cantou para um público estimado em 100 mil pessoas.
Antes da apresentação, a artista falou ao Terra sobre a emoção de cantar "em casa". "Mexe com a gente. A gente sabe que a família esta aí, os amigos, a cidade que me deu régua e compasso. Minha história começou aqui. A gente sabe que há um carinho muito grande do público que vem. É uma grande emoção", afirmou. Elba Ramalho nasceu em Conceição, no Alto Sertão paraibano, e cresceu em Campina Grande.
Na abertura da apresentação, a artista fez uma homenagem a Luiz Gonzaga. Aquela sanfona branca/aquele chapéu de couro/é quem meu povo proclama/Luiz Gonzaga é de ouro, trecho da música Sanfona Branca que abriu o repertório musical. Depois vieram, A Vida do Viajante, Numa Sala de Reboco e outras célebres canções que marcaram a história do Rei do Baião.

Fonte: diversao.terra .com.br

domingo, 17 de junho de 2012

Programa São João do Nordeste presta homenagem a Luiz Gonzaga

Eterno Rei do Baião é o grande homenageado do especial da Globo NE. Alcione, Elba Ramalho, Fagner e Waldonys estão entre os convidados.

Fagner, Waldonys, Alcione, Jão Cláudio, Clemilda, Elba Ramalho, Gennaro, Quinteto Violado, Marina Elali e Margareth Menezes fizeram festa do São João do Nordeste. (Foto: Katherine Coutinho/G1)

Fogueira, comidas típicas, bandeirolas enfeitando o terreiro e um trio pé de serra tocando forró. Tudo isso é São João, assim como Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião, sempre homenageado por todo o Nordeste, mas mais especialmente este ano, pelo seu centenário. Causos e lembranças do velho Lua foram contados por Alcione, Elba Ramalho, Margareth Menezes, Raimundo Fagner, Quinteto Violado, Waldonys, Marina Elali, Genaro e Clemilda, que se uniram para fazer uma grande festa no ‘São João do Nordeste’, programa da Globo Nordeste que vai ser exibido neste sábado (16), para todas as afiliadas da emissora na região, depois do humorístico "Zorra Total".

Foi interpretando as músicas de Gonzaga e de seus parceiros que os pernambucanos do Quinteto Violado definiram sua sonoridade. “Nosso encontro, logo no início da carreira, com Luiz Gonzaga foi muito importante. Fizemos o circuito universitário, viajando o interior de São Paulo, com ele e Dominguinhos. Aprendemos muito com eles”, conta Marcelo Melo, um dos fundadores do grupo.

Para a paraibana Elba Ramalho, a obra do Rei do Baião traz a essência da alma do Nordeste, traduzida em temas ainda recorrentes, como a relação do povo com o clima, marcado tanto pela seca e quanto pela chuva. “Ele é o maior ícone da nossa música. Ele era um compositor muito versátil. Eu lembro que peguei um violão e fui mostrar uma valsa que aprendi com meu pai, chamada 'Dúvidas'. Fui toda orgulhosa, toquei e aí ele virou para mim e contou que a música era dele”, lembra Elba.
Mais do que um compositor fantástico, a cantora ainda o vê como uma pessoa como poucas. “Gonzaga esteve comigo no dia mais importante da minha vida. Era 25 de junho de 1987. Ele me ligou para almoçar na casa da minha irmã, como já era tradição da gente. Eram 18h, quando minha bolsa estourou e ele me levou para o hospital. Eu lembro que ele segurou na cabeça do meu filho e o abençoou, foi um momento muito emocionante”, recorda Elba.

O nome LUIZ GONZAGA foi até para a lista de nomes mais comentados na rede social, twitter, o Treding Topics. 

Fonte: Globo.com 

Por: Aluska Maria

Cultura nordestina II - Festas culturais

A cultura e aspecto regional nordestino apresenta grande diversidade cultural, composto por diversas manifestações.
Carnaval: É um dos eventos (além do São João) mais popular do nordeste, é festejado especialmente em Salvador, Olinda e Recife. Milhares de turistas são atraídos para o carnaval nordestino.
O maracatu: Originou-se em Recife, surgiu durante as procissões a Nossa Senhora dos Rosário dos Pretos, que batiam o xangô (candomblé) o ano inteiro. É uma mistura de música primitiva e teatro. É um cortejo simples, de cunho religioso bastante conhecido no Brasil e popularizado a partir de 1990.

Coco (Bambelô ou Zamba): Estilo de dança praticado nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. É como um desabafo da alma da gente mais sofrida do Nordeste.
Reisado (folia dos Reis) : Manifestação cultural introduzida na época colonial no Brasil pelos portugueses. Espetáculo popular das festas de natal e reis, geralmente realizado nas praças. Acontece sempre no dia 24 de dezembro, onde cada bairro sai com seu reisado,cantando e dançando, na verdade os foliões acreditam que são continuidades dos Magos do Oriente que visitaram Jesus.

Festas Juninas: Essas festas representam um dos elementos culturais do Nordeste. Compõe essa festa a música caipira, com apresentações,bebidas e comidas típicas. É uma homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São Pedro e especialmente São João. Acontecem especialmente nas cidades de Campina Grande (PB) e Caruaru (PE).
Bumba-meu-boi: É um festejo que representa um drama, um homem branco presencia o roubo de seu boi por um homem negro que possuía sua esposa grávida onde esta desejava comer língua de boi. Depois do boi morto,é necessário ressuscitá-lo. Na festa, o animal é representado por uma armação de madeira.
O frevo: É oriúndo da capoeira, é uma criação de compositores da música ligeira,específica para o carnaval. Com o tempo passou a ganhar passos soltos e acrobáticos.

Quilombo: É um festejo tradicional de Alagoas, com tema brasileiro ,que como o nome diz, revive a época de colônia do Brasil. Dramatiza a fuga dos escravos, que buscavam um local seguro para a sobrevivência.
Capoeira: Veio ao Brasil por meio dos africanos e é considerada uma modalidade de luta e dança. Adquiriu aspectos da Bahia e Pernambuco. O instrumento usado durante as apresentações da capoeira é o berimbau.
Festa a Iemanjá: É um agradecimento a "Rainha do mar". A maior festa, acontece na Bahia,no Rio vermelho, os fiéis dirigem-se para a praia. É levado flores, espelhos,pentes joias e perfumes como presente para a Deusa.

Outros aspectos:
Literatura de cordel - É uma das principais manifestações culturais nordestinas, constituído na elaboração de pequenos livretos contento histórias (em prosa ou verso) sobre os mais variados assuntos: histórias relacionadas a religião,romances,etc. Para nós nordestinos, consiste como expressão dos nossos costumes e sentimentos. 
Culinária - É bem diversificada, destacando a pimenta e temperos fortes. Frutas são muito comuns, como por exemplo,manga,graviola, umbu,cajá,etc.
Artesanato - É muito variado, destaca-se as redes tecidas,as rendas,madeira,garrafas,produzidas de areia colorida ,entre outros.

Sara Gonçalves
Coautora: Conceição Ferreira

Grande homenagem

Essa semana foi publicado na página oficial do estúdio de tatuagem Mahadeva Custom uma grande homenagem ao nosso querido Luiz Gonzaga. Infelizmente não conseguimos identificar quem fez a tatuagem, mas ela merece nossa postagem! Amor a nossa terra, sempre.


Foto: Reprodução - Mahadeva Custom 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Análise da música A volta da asa branca

A música "A volta da asa branca" é uma continuação da música "Asa branca",que é uma música que mostra justamente a seca do nordeste, a questão da saída do sertanejo para os grandes centros urbanos e a "indignação" dele em deixar suas terras e as pessoas amadas. Música essa criada em busca de protestar para chamar a atenção das autoridades para os problemas, e para o descaso do poder público com o nordeste.
Então, quando Gonzaga diz: "Já faz trêis noites que pru norte relampêa/ A asa-branca ouvindo o ronco do trovão/ já bateu asa e vortô pru meu sertão.", há a questão do significado da Asa Branca, como um ícone incontestável na vida do sertanejo, pois a Asa Branca é um sinal de chuva. Então, sua presença é de alegrar a todos que vivem nos problemas como a seca.
"Ai, ai, eu vou m'imbora/ Vou cuidá da plantação."  Como a Asa Branca está de volta, a chuva também está, então, podemos observar a volta do sertanejo pra sua terra natal - o sertão - depois do Êxodo Rural por conta da seca e a precária situação de viver sem ter o que comer ou beber.
"Rios cortendõ, as cachuêra tão, zuándo/ Terra moiada, mato verde, qui riqueza./ E a Asa-Branca à tarde canta qui beleza/ ah, alo povo alegre/ Mais alegre a natureza."  Fala da felicidade do homem em ver suas terras tão lindas, verdes, molhadas e produtivas com a chegada da asa-branca e consequentemente das chuvas, e ainda retrata um ponto muito importante que é a felicidade da natureza e o homem, mostrando que o homem e a natureza trabalhando juntos, ainda podem ser frutos de muitas experiências felizes.
Por: Weverton Domingos